Vencedor do Prêmio Jabuti duas vezes com os livros Rota 66 (1993) e Abusado (2005), Caco Barcellos é repórter da TV Globo desde 1982, onde começou na equipe do Globo Repórter. Entre os trabalhos de maiores destaque estão a cobertura da prisão de meninos na favela de Heliópolis, quando ele e o repórter cinematográfico Renato Rodrigues conseguiram registrar as policiais da Rota agredindo os menores na favela e dentro da delegacia; e Desaparecidos Políticos, em que Caco identifica oito vítimas da ditadura militar “desaparecidas” durante o regime. O trabalho recebeu os prêmios Líbero Badaró, Embratel de Jornalismo e o Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social (1995).

De 2002 a 2005 foi correspondente internacional em Londres e Paris e cobriu o atentado terrorista em Madri (2003) e a morte do papa João Paulo II (2005). Também fez reportagens no Paquistão e, depois, no Peru, onde cobriu um acidente aéreo que envolveu brasileiros.

Desde 2006, após retornar ao Brasil, está à frente do projeto “Profissão Repórter” no qual ele e uma equipe de jornalistas recém-formados revelam os bastidores da notícia, mostrando ao telespectador o processo de produção de uma reportagem. O conteúdo foge da pauta tradicional da programação ganhando um cunho mais narrativo e humanizado e chegou a sua quinta temporada este ano.